domingo, 29 de julho de 2012

Jogos Olímpicos


A cada quatro anos, atletas de centenas de países se reúnem num país sede para disputarem um conjunto de modalidades esportivas. A própria bandeira olímpica representa essa união de povos e raças, pois é formada por cinco anéis entrelaçados, representando os cinco continentes e suas cores. A paz, a amizade e o bom relacionamento entre os povos e o espírito olímpico são os princípios dos jogos olímpicos. 



Origem dos Jogos Olímpicos
 
Foram os gregos que criaram os Jogos Olímpicos. Por volta de 2500 a.C., os gregos já faziam homenagens aos deuses, principalmente Zeus, com realização de competições. Porém, foi somente em 776 a.C. que ocorreram pela primeira vez os Jogos Olímpicos, de forma organizada e com participação de atletas de várias cidades-estado. 
Atletas das cidades-estados gregas se reuniam na cidade de Olímpia para disputarem diversas competições esportivas: atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e pentatlo (luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco). Os vencedores eram recebidos como heróis em suas cidades e ganhavam uma coroa de louros. 


Além da religiosidade, os gregos buscavam através dos Jogos Olímpicos a paz e a harmonia entre as cidades que compunham a civilização grega. Mostra também a importância que os gregos davam aos esportes e a manutenção de um corpo saudável.
No ano de 392 d.C., os Jogos Olímpicos e quaisquer manifestações religiosas do politeísmo grego foram proibidos pelo imperador romano Teodósio I, após converter-se para o cristianismo. 

Jogos Olímpicos da Era Moderna
 
No ano 1896, os Jogos Olímpicos são retomados em Atenas, por iniciativa do francês Pierre de Fredy, conhecido com o barão de Coubertin. Nesta primeira Olimpíada da Era Moderna, participam 285 atletas de 13 países, disputando provas de atletismo, esgrima, luta livre, ginástica, halterofilismo, ciclismo, natação e tênis. Os vencedores das provas foram premiados com medalhas de ouro e um ramo de oliveira.


Jogos Olímpicos e Política

As Olimpíadas, em função de sua visibilidade na mídia, serviram de palco de manifestações políticas, desvirtuando seu principal objetivo de promover a paz e a amizade entre os povos. Nas Olimpíadas de Berlim (1936), o chanceler alemão Adolf Hitler, movido pela ideia de superioridade da raça ariana, não ficou para a premiação do atleta norte-americano negro Jesse Owens, que ganhou quatro medalhas de ouro. Nas Olimpíadas da Alemanha em Munique (1972), um atentado do grupo terrorista palestino Setembro Negro matou 11 atletas da delegação de Israel.  A partir deste fato, todos os Jogos Olímpicos ganharam uma preocupação com a segurança dos atletas e dos envolvidos nos jogos.

Olimpíadas de Berlim - Jesse Owens 
Jesse Owens: quatro medalhas de ouro nas Olimpíadas 
de Berlim (1936)

Em plena Guerra Fria, os EUA boicotaram os Jogos Olímpicos de Moscou (1980) em protesto contra a invasão do Afeganistão pelas tropas soviéticas. Em 1984, foi a vez da URSS não participar das Olimpíadas de Los Angeles, alegando falta de segurança para a delegação de atletas soviéticos.

Você sabia?


- No ano de 1916, as Olimpíadas deveriam ocorrer na Alemanha. Porém, em função da Primeira Guerra Mundial, os Jogos Olímpicos foram cancelados. 
- Em função da Segunda Guerra Mundial, os Jogos Olímpicos de 1940 e 1944 também foram cancelados.
- Críquete, golfe e cabo-de-guerra já foram esportes olímpicos no começo do século XX. Nas Olimpíadas de 1920 (Antuérpia - Bélgica), o tiro ao pombo também fez parte do quadro de jogos olímpicos.
- O lema olímpico "Citius, altius, fortius" (mais rápido, mais alto e mais forte) foi proposto por Pierre de Coubertin em 1894. Porém, o lema só foi oficialmente introduzido nas Olimpíadas de Paris de 1924. 


Vale lembrar

- Em 2016, as Olimpíadas ocorrerão na cidade do Rio de Janeiro.
- No ano de 2007, ocorreu, na cidade do Rio de Janeiro, outro evento esportivo internacional de grande importância: Os Jogos Pan-Americanos.
- No ano de 2008, as Olimpíadas foram realizadas na cidade chinesa de Pequim (China) e contou com a participação de atletas de 205 países.
- Estão sendo realizadas as Olimpíadas de Londres 2012. O evento ocorrerá entre os dias 27 de julho e 12 de agosto.


Modalidades Olimpíadas 2012
- Atletismo;
- Badminton;
- Basquetebol;
- Boxe;
- Canoagem (Slalom e Velocidade);
- Ciclismo (Estrada, Pista, BMX e Mountain Bike);
- Esgrima;
- Futebol;
- Ginástica (Artística, Rítmica e Trampolim);
- Halterofilismo;
- Handebol;
- Hipismo;
- Hóquei sobre a grama;
- Judô;
- Lutas;
- Nado sincronizado;
- Natação;
- Pentatlo moderno;
- Pólo aquático;
- Remo;
- Saltos ornamentais;
- Taekwondo;
- Tênis;
- Tênis de mesa;
- Tiro;
- Tiro com arco;
- Triatlo;
- Vela;
- Voleibol (Quadra e praia);

sábado, 21 de julho de 2012

Escola Municipal Félix Manuel dos santos - Poluição

A poluição é consequência de atividades humanas não sustentáveis.
A poluição é consequência de atividades humanas não sustentáveis.

 
O termo “poluição” refere-se à degradação do ambiente por um ou mais fatores prejudiciais à saúde deste. Ela pode ser causada pela liberação de matéria, e também de energia (luz, calor, som): os chamados poluentes.



Poluição sonora, térmica, atmosférica, por elementos radioativos, por substâncias não biodegradáveis, por derramamento de petróleo e por eutrofização, são alguns exemplos.


Problemas neuropsíquicos e surdez; alterações drásticas nas taxas de natalidade e mortalidade de populações, gerando impactos na cadeia trófica; morte de rios e lagos; efeito estufa; morte por asfixia; destruição da camada de ozônio; chuvas ácidas e destruição de monumentos e acidificação do solo e da água; inversão térmica; mutações genéticas; necrose de tecidos; propagação de doenças infecciosas, dentre outras, são apenas algumas das consequências da poluição.



O marco desse problema foi a Revolução Industrial, trazendo consigo a urbanização e a industrialização. Com a consolidação do capitalismo, propiciado por este momento histórico, o incentivo à produção e acúmulo de riquezas, aliada à necessidade aparente de se adquirir produtos novos a todo o momento, fez com que a ideia de progresso surgisse ligada à exploração e destruição de recursos naturais.


Como se não bastasse este fato, a grande produção de lixo gerado por esta forma de consumo ligada ao desperdício e descarte, faz com que tenhamos consequências sérias. A fome e a má qualidade de vida de alguns, em detrimento da riqueza de outros, mostra que nosso planeta realmente não está bem. Em um mundo onde a maior parte de lixo produzido é de origem orgânica, muitas pessoas têm, como única fonte de alimento, aquele oriundo de lixões a céu aberto.



Assim, para que consigamos garantir um futuro digno ao nosso planeta e, consequentemente, às gerações de populações vindouras, devemos repensar nossa forma de nos relacionarmos com o mundo. O simples fato de, por exemplo, evitarmos sacolas e materiais descartáveis feitos de plástico, poderia ter impedido a formação da camada flutuante de 1000 km com 10 metros de profundidade que compromete a vida de organismos que têm o Oceano Pacífico como habitat.




domingo, 15 de julho de 2012

HISTÓRIA E FOTOS JUAZEIRO,BA - Parabéns Juazeiro 134 anos!!!!


"O trabalho com a memória e as relações entre a História e o Tempo Presente, oferecem chaves para releituras do Passado seguindo as necessidades atuais. É válido registrar o que se passou para propiciar margens de uma contemporaneidade profícua e um futuro cada vez mais brilhante e com mais acertos em decorrência do erros cometidos"

 



Conta-se que, em determinado ponto da margem direita do rio São Francisco, existia uma árvore frondosa e de muita sombra – um pé de juá. Os boiadeiros a transformaram em ponto de descanso, chamando o lugar de Passagem do Joaseiro. Aí se cruzaram os acessos fluvial e terrestre, caminho natural de bandeirantes, servindo de ligação entre Sul, Nordeste e Norte do país. Joaseiro foi criado em 1833, sendo que desde 1596 seu território já era percorrido pelo bandeirante Belchior Dias Moreira. Em 1706, chegada a Missão São Franciscana para catequizar os índios da região. Eles construíram um convento e capela com uma imagem da Virgem que de acordo com a lenda local, teria sido encontrada por um índio em uma gruta. Joaseiro foi elevada a categoria de Vila e posteriormente comarca, tornando-se cidade em 15 de julho de 1878 pela Lei nº 1.814.




O Joaseiro do Século XIX/XX













Ziziphus Joaseiro
Visto a 7 cores do Arco-Íris





Sísifo de Corinto foi um grego que tem sua biografia traduzida na superação da morte e no mito de seus incansáveis esforços. O nobre rei grego enganou a morte que Zeus havia lhe enviado, aprisionando-a e dispertando a ira e fúria dos deuses. A inveja das divindades pelo mais astucioso dos homens o levou ao castigo eterno em que consistia no árduo trabalho de rolar uma enorme pedra a que está amarrado por toda eternidade em uma montanha infinita próxima ao Olimpo. Colocada em suspensão sobre um rio de lágrimas e suor, a pedra sempre despencava porque era feita de chumbo e do regaço da planície. Nunca houve tamanho castigo para um único homem na Terra do que essa perda de liberdade, cansaço eterno e o desespero completo da esperança.

Ziziphus é hoje o gênero científico da árvore da vida, o Joaseiro. No sertão nordestino, perante à seca, é a única que se matém verde na paisagem árida com seus ramos tortuosos e repletos de espinhos. Tal atribuição é uma alusão ao mito de Sísifo onde o herói é transfigurado, apresentando o tema do desafio lúcido do homem que, em face de uma incriminação injusta, recusa qualquer ajuda sobrenatural. Ele luta para superar suas limitações. A força, a astúcia, a rebeldia e a resistência dos homens livres de todas as eras e nações contra a tirania dos deuses, seriam perfeitas para caracterizar a personalidade do juazeirense. Essa foi a motivação a qual deu origem ao nome da, até então, pequena povoação do Submédio São Francisco.

Da Suméria à Roma, da América ao Egito, de Halicarnasso à Joaseiro, em qualquer tempo, a narração do passado e a investigação dos fatos da extensa narrativa da bela história, sempre foram esfinges desafiando os homens. Tanto quanto o Brasil já era português antes de ser descoberto, também Joaseiro já pertencia ao futuro, desde antes ainda de a si mesmo descobrir-se. Os deuses se foram mas Sísifo ficou e a montanha foi erodida pelo tempo. Triunfou-se a esperança.





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- Vista da cidade de Joaseiro a partir da cidade vizinha -


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- Vista da cidade de Joaseiro em 1989 -



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- Vista da cidade de Joaseiro em 1995 -



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- Vista da cidade a partir da Ponte em 1997 -


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- Perspectiva a partir da Ponte -


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- Vista da construção do acesso a Ponte que corta a cidade -



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- Cais de Joaseiro -


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- Cais de Joaseiro em cheia do Rio São Francisco -


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- Perspectiva da cidade e Procissão de Bom Jesus dos Navegantes em 01 de Janeiro -


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- Cais do Porto e embarcações -





O atual município de Joaseiro povoado por índios quaisquais, galaches e outras tribos da nação Cariri, teve suas terras incluídas nos domínios da Casa da Torre dos Gárcia d' Ávila. O seu território foi percorrido, em primeiro lugar, pela bandeira de Belchior Dias Moréia em 1596, quando esse sertanista partia de Rio Real na Bahia, atravessando as montanhas de Jacobina, penetrando em terras de Queimadas e chegando à Barra do São Francisco. Descendo o rio apartir dessa cidade, chegou ao Salitre e se lançou em direção à Curaçá, Jeremoabo e Itabaiana em Sergipe, para chegar ao seu ponto de partida.

Francisco Dias d' Ávila nos atuais territórios juazeirenses procurava minas de ouro e se instala em Juremal aonde se trava uma grande luta contra os índios quaisquais e os galaches oriundos de aldeias em Pambu, Rodelas, Ibó e Aracapá, todos envolvidos no combate a pouco mais de quarto léguas do Rio Salitre. Os índios batiam fortemente e de modo feroz, entretando os bandeirantes os venceram.

Joaseiro, capital do baixo e médio São Francisco, surgiu nos fins do século XVII, ponto de passagem do cruzamento de duas velhas estradas interiores; a fluvial que é representada pelo rio São Francisco; e os caminhos sertanejos das bandeiras. O ponto exato desse cruzamento era denominado de Passagem do Joaseiro.






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- Vista da Zona Leste com destaque para a Estação do São Francisco -



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- Vista da Zona Oeste a partir do Cine Theatro -



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- Vista da Zona Oeste a partir do Cine Theatro com destaque a Igreja da Praça da Misericórdia -


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- Perspectiva do Estádio Juazeirense a partir da Igreja Matriz -


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- Perspectiva da Rua XXVIII de Setembro a partir do Cine Theatro -


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- Barcos no Cais do Porto -


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- Local de desembarque de mercadorias -


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- Transporte de passageiros juazeirenses -


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- Transporte de mercadorias e ao fundo construção da Ponte na década de 50 -


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- Balsas na Orla e ao fundo a Ponte já construída levanta para a passagem do Vapor que segue rio acima -





A navegação do São Francisco era feita, até os fins do século XVIII, por canoas e ajoujos. Depois vieram as barcas construídas por Francisco Longuim e passaram a navegar a saveiros, embarcações a vela denominadas de "paquetes". Foi em 1851 que o Saldanha Marinha navega pelas águas do rio das Velhas, naquele ano ele saiu de Sabará, desceu o rio e aportou em Joaseiro, seguindo até Boa Vista em Pernambuco.

A partir do ano de 1871 quando o Saldanha Marinho singrou às águas do São Francisco, na carreira do rio, os remeiros cantavam em versos e prosas as toadas de uma cidade luxuosa e faceira.

O barqueiro se encantava com a elegância das pessoas posicionadas no cais e rampas, as quais acenavam os lenços saudando os vapores da Viação Bahiana do São Francisco.
Não existia nas barrancas do "Rio do Ouro", um povo tão alegre, luxuoso e hospitaleiro. As platibandas das construções beira-rio atestavam à importancia da terra dos coronéis e barões apadrinhados dos governadores e deputados da capital Bahiana. O desenvolvimento social/político, acentuava-se no progresso em cada intendência e a cidade do juá, deixava de ser "Passagem" para orgulhosamente ostentar o título de "Capital do São Francisco".







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- Marinha. Joaseiro jácontava com sua Capitania dos Portos -


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- Os grandes barcos a Vapor eram onipresentes no lado bahiano. Fazendo o percurso Joaseiro/Pirapora frequentemente -


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- Um dos maiores e principais navios do São Francisco -


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- Eis o Vapor Wenceslau Braz desativado em 1975 e sucateado irresponsavelmente no porto da Franave de Joaseiro em 1981 -


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- Mestre Lula com vista da Igreja ao fundo -


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- Barco de Euvaldo no Rio -


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- Carregamento de bebidas pelo São Francisco -


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- Joaseiro como importante cidade portuária dotava de cenas comuns a essas, típicas de relatos literários -


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- Transformação do Vapor Saldanha Marinho que já chegou a navegar até no Rio Mississípi/EUA. Atualmente se encontra aberto a visitas na orla bahiana -


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- As carrancas eram colocadas nas embarcações para afugentar os maus espíritos, principalmente o Nego da Água. Foto da Orla em 1999 -








A estrada de ferro de Salvador ao São Francisco, chegou à Joaseiro em 1896. O fato se realizou ao som da Philarmônica 28 de Setembro com a sociedade juazeirense e suas figuras de destaque e prestígio social, citando os nobres cavalheiros: João Evangelista, Leônidas Torres, Aprígio Duarte, Henrique Rocha, Antônio Adri, Pedro Ventura Esteves, Figueiras Cavalcanti, Nonato Pita e Paes Barrêto.

O edifício da Estação de Joaseiro era um primor de arte, feito de Dr. Miguel de Teive e Argôlo, um ilustre engenheiro civil. A obra foi edificada sobre uma base de granito de quatro metros de profundidade, tinha sua frente voltada para o rio São Francisco com o intuito deste servir de espelho à sua majestosa fachada.

O prédio ocupa uma área de 532 m2, sendo 19m por 28m, tem dois pavimentos compostos por um térreo e outro assobradado. O térreo era ladrilhado a mosaico italiano e era dividido em salão de entrada, salão para passageiro de 1º classe e um outro salão para passageiros de 2º classe. Subindo, se observa o mármore chinês circundando o ladrilho desse pavimento. As escadas eram de madeira de lei com belos candelabros, havia também uma outra primorosa escada de cantaria guarnecida de um gradil de ferro.

A fachada da Estação do Joaseiro é encimada por vistosa e expressiva alegoria, forrada por duas gigantescas e bem trabalhadas figuras representando o Trabalho e o São Francisco, ambas assegurando uma roda com asas que era o emblema da Estrada de Ferro e do Progresso. Nas torres verifica-se uma estátua do Comércio e outra da Lavoura, símbolos das nações mais ricas do mundo.







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- Estação dos Lordes -


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- Velha Estação que se localizava na Beira do São Francisco -


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- Era um dos mais belos prédios da Bahia -


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- A mais movimentada parada da Estrada de Ferro do Sertão Bahiano -


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- Tamanha imponência em pelo sertão da Bahia -


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- Ao som do apito do trem a alegria do juazeirense contagiava os passeios e viagens pela Ferrovia -


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- Porém, em favor do Progresso, foi preciso demolir a Estação para a passagem da construção da Ponte. Na foto, o grandioso trabalho de derrubar a obra e a ponte encostando na margem bahiana -


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- Estrutura das Obras da Ponte chegando na Estação -


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- Vista dos fundos da Velha Estação que demonstra a necessidade de demolição em decorrência do encontro com a Ponte -


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- Depois de colocar abaixo o prédio, fizeram como acesso à Ponte. . . rampas . . . -




 





A Presidente Dutra liga Joaseiro ao estado de Pernambuco, construída na década de 1950, tem extensão de 801 metros sobre o rio São Francisco.
Foi a segunda ponte em concreto protendido (concretos com fios ou cabos de aço especiais de protensão) do Brasil. A execução foi feita por um consórcio entre a firma brasileira Estacas Franki Ltda. (de origem belga) e a firma francesa Entreprises Campenon Bernard. O projeto foi concebido por Eugéne Freyssinet e o cálculo foi desenvolvido na França, por sua equipe. A concorrência para execução desta ponte foi em maio de 1949.







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- Princípio da Construção da Ponte -


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- Pilares no rio. -


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- A execução foi feita em partes simultâneas -


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- Obras quase em finalização. -


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- Depois de pronta a Integração entre os juazeirenses e vizinhança passou a ser intensa -


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- Era o princípio da grande movimentação que atualmente ultrapassa os 50 mil veículos diariamente -


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- Perspectiva lateral -

Geografia e o surto de COVID-19

A geografia está desempenhando um papel importante na luta contra o vírus SARS-CoV-2, o qual causa a enfermidade COVID-19 p...