Histórico do Trio Elétrico Dodô & Osmar |
Foi num domingo de carnaval de 1950 que Dodô & Osmar criaram o Trio Elétrico, o maior ícone da cultura baiana.
Em cima de um velho Ford 1929, chamado de FOBICA, preparado com um sistema de som que consistia de um amplificador alimentado pela bateria do carro e dois projetores de som (alto falantes), os dois músicos saíram tocando com seus instrumentos elétricos, os paus elétricos, também inventados por eles.
Dodô e Osmar, nesse momento, não imaginavam que estavam transformando o carnaval da Bahia.
Antes, esta festa era dividida entre o espaço da elite e o das classes mais desfavorecidas. Desde a primeira vez que saíram tocando pelas ruas de Salvador, a dupla uniu e misturou raças, credos e classes sociais. Estava assim definitivamente transformado e democratizado o carnaval da Bahia. Fenômeno este que posteriormente se estendeu para o resto do Brasil.
Com os paus elétricos, precursores da guitarra elétrica, Dodô e Osmar desenvolveram uma música alegre e contagiante, um novo estilo musical que arrastava multidões. Conseguiam, com sua música pacificadora, fazer do carnaval da Bahia um grande encontro de paz e alegria. Dodô e Osmar apresentavam em seu repertório uma mistura de influências musicais, do popular ao clássico, executado através do frevo.
A partir de então, ano a ano eles foram crescendo, desenvolvendo a sua invenção, saindo do velho Ford para uma caminhonete, depois para um caminhão e com isso ampliando a sonoridade e a iluminação do Trio. O Pau Elétrico também evoluiu dando origem a Guitarra Baiana, instrumento genuinamente baiano e brasileiro.
A partir de então, ano a ano eles foram crescendo, desenvolvendo a sua invenção, saindo do velho Ford para uma caminhonete, depois para um caminhão e com isso ampliando a sonoridade e a iluminação do Trio. O Pau Elétrico também evoluiu dando origem a Guitarra Baiana, instrumento genuinamente baiano e brasileiro.
Até 1973, o Trio Elétrico formou alguns seguidores, sempre no mesmo formato dos criadores, com três instrumentos elétricos e dez percussionistas que usavam instrumentos das bandas marciais (bumbo, tarol, surdos e pratos).
No Carnaval de 1974, o Trio Elétrico é reinventado pelos filhos de Osmar, Armandinho, Betinho, André e Aroldo, passando a se chamar Trio Elétrico de Armandinho, Dodô & Osmar. Colocam voz, contra-baixo de cinco cordas, bateria e passam a compor músicas com esta nova formação. Começam, então, a gravar os primeiros discos com novas composições fazendo fusões de ritmos, outra inovação da banda, e com isso, a influenciar toda uma geração de artistas, bandas e músicos do cenário musical brasileiro.A banda Armandinho Dodô & Osmar segue até os dias atuais fazendo o carnaval democrático pelas ruas da Bahia. A filosofia do grupo é a de sempre tocar para unir os povos através de sua música, sem distinção de raça e classe. O Trio Elétrico de Dodô e Osmar cumpre, assim, seu compromisso social de oferecer arte e cultura para todos.
O Trio Elétrico Dodô e & Osmar apresenta uma musicalidade que colabora para a promoção da inclusão social, misturando os diversos povos, criando uma nova mentalidade de festa popular. Com isso, o carnaval da Bahia, através do Trio Elétrico, é hoje palco para o desenvolvimento e projeção de artistas, músicos, dançarinos, artistas plásticos, poetas, compositores, arranjadores, técnicos, produtores, empresários e patrocinadores.
Em 2007 o Trio Elétrico Dodô & Osmar completou 57 anos de invenção. O trabalho deste grupo não se resume apenas ao cenário musical. Para manter viva esta história, o grupo conta com 15 discos gravados, revistas e livros que divulgam a história de seus criadores, além de palestras e trabalhos sociais feitos com comunidades e associações carentes.
Em 2007 o Trio Elétrico Dodô & Osmar completou 57 anos de invenção. O trabalho deste grupo não se resume apenas ao cenário musical. Para manter viva esta história, o grupo conta com 15 discos gravados, revistas e livros que divulgam a história de seus criadores, além de palestras e trabalhos sociais feitos com comunidades e associações carentes.
Vale ressaltar que este Trio Elétrico em 1985, foi o primeiro a levar sua música e sua história para fora do Brasil, tocando na França. Osmar Macedo, em 1986, projetou e inaugurou o primeiro Trio Elétrico no exterior, mais especificamente em Toulouse, fazendo shows também em outras cidades como Nice e Toulon.
Deste modo, o Trio Elétrico de Dodô & Osmar simboliza a arte, cultura, história e tradição, inovação, credibilidade, qualidade, compromisso social, requisitos mais do que necessários para fazerem parte de grandes eventos, além de avalizar e divulgar marcas importantes.
Conhecendo a história do carnaval |
Influenciado pelas festas da Europa o carnaval surgiu no Brasil no século XVII, mas foi a partir do século XIX que os festejos se popularizaram como “entrudo”, livres manifestações de rua. Começaram a surgir os primeiros blocos carnavalescos, cordões. As pessoas se fantasiavam, enfeitavam seus carros e em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades, originando assim os carros alegóricos. Os cidadãos faziam criativamente músicas e sátiras que zombavam da lei e autoridade.
No século XIX as escolas de samba foram conquistando espaço e influenciando a sociedade, o Brasil começou a se transformar e mudar seus valores. A escravidão começou a ser questionada, e outras etnias, como os índios, começaram a surgir no mundo literário. No século XX a raça negra começa a ser reconhecida também na cultura brasileira, fazendo com que essa mistura de raças brasileiras começasse a ser questionadas pelos maiores autores do país.
No século XX, o carnaval cresceu muito, com as marchinhas carnavalescas. As escolas de samba começaram a ser criadas no Rio de Janeiro e nesse momento o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. E então as escolas de samba começam a surgir em São Paulo também. Em Salvador a prática do “entrudo” também tomou conta da cidade, e se popularizou com as tradições originais do carnaval de Rua, tornando-se importante símbolo de identidade nacional com uma intensa participação da população.
Sete dias de folia, com variedades de atrações e a intensa participação popular. É o carnaval de Salvador que com suas singularidades atrai pessoas do Brasil e do mundo. A festa acontece todos os anos entre os meses de janeiro e março e tem a duração de sete dias, que começa na quarta feira com o “abre alas” e encerra na madrugada da quarta-feira de cinzas. O carnaval de Salvador está no Guiness Book, livro dos recordes, como a maior festa de rua do planeta.
No século XX, o carnaval cresceu muito, com as marchinhas carnavalescas. As escolas de samba começaram a ser criadas no Rio de Janeiro e nesse momento o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. E então as escolas de samba começam a surgir em São Paulo também. Em Salvador a prática do “entrudo” também tomou conta da cidade, e se popularizou com as tradições originais do carnaval de Rua, tornando-se importante símbolo de identidade nacional com uma intensa participação da população.
Sete dias de folia, com variedades de atrações e a intensa participação popular. É o carnaval de Salvador que com suas singularidades atrai pessoas do Brasil e do mundo. A festa acontece todos os anos entre os meses de janeiro e março e tem a duração de sete dias, que começa na quarta feira com o “abre alas” e encerra na madrugada da quarta-feira de cinzas. O carnaval de Salvador está no Guiness Book, livro dos recordes, como a maior festa de rua do planeta.
Já dizia a música de Caetano Veloso, “atrás do trio elétrico, só não vai quem já morreu[...]” E só quem vive essa experiência sabe o quanto essa frase significa e se renova a cada carnaval. Sair pelas ruas de Salvador durante essa festa é uma experiência incrível, o povo animado pela rua, a cidade toda colorida e iluminada. Não tem espaço para tristeza nem stress, e a festa é tão grande que teve que ser divida, existem dois principais circuitos: Circuito Dodô, e Circuito Osmar em homenagem aos criadores do trio elétrico Dodô e Osmar.
A festa é animada pelos trios elétricos, um palco montado sobre um grande caminhão, com equipamentos muito modernos. Os artistas vão em cima desse caminhão, cantando e animando a multidão, que pode ficar dentro ou fora dos blocos.
Para ficar dentro dos blocos é preciso comprar o abadá, uma camiseta que garante a entrada, cada bloco tem uma camiseta diferente para cada dia, com um símbolo de segurança que garante acesso ao bloco nos dias determinados. O nome abadá vem de um tipo de camisão folgado de mangas curtas usado antigamente por escravos.
Mas, quem quer curtir os trios e não tem dinheiro para comprar o abadá, também pode aproveitar. O bloco divide o povo que fica na rua, através de uma corda que pessoas contratadas ficam segurando durante todo o percurso, essas pessoas são chamadas de cordeiros. Quem fica fora da corda está na chamada pipoca. O “folião pipoca” curte, não gasta dinheiro, mas também não tem a comodidade e a segurança que a estrutura dos blocos oferece. Como o tanto de gente é enorme, as pessoas que ficam na pipoca têm que dividir o pequeno espaço da rua com a multidão, além dos vendedores ambulantes, que ficam com as caixas de isopor pelas ruas e calçadas.
Mas, quem quer curtir os trios e não tem dinheiro para comprar o abadá, também pode aproveitar. O bloco divide o povo que fica na rua, através de uma corda que pessoas contratadas ficam segurando durante todo o percurso, essas pessoas são chamadas de cordeiros. Quem fica fora da corda está na chamada pipoca. O “folião pipoca” curte, não gasta dinheiro, mas também não tem a comodidade e a segurança que a estrutura dos blocos oferece. Como o tanto de gente é enorme, as pessoas que ficam na pipoca têm que dividir o pequeno espaço da rua com a multidão, além dos vendedores ambulantes, que ficam com as caixas de isopor pelas ruas e calçadas.
E ainda existe a opção de ficar nos camarotes espalhados pelo percurso, dos camarotes pode se ver todos os trios que passam, e ainda ter um enorme conforto, sem empurra-empurra e com algumas comodidades como bebidas e comidas além de djs para animar a festa nos intervalos entre um trio e outro. Cada camarote tem um estilo diferente e oferecem coisas diferenciadas, tem camarotes que oferecem até massagens, maquiagens e customização das camisetas.
O carnaval é uma das mais importantes manifestações culturais. E o carnaval de Salvador com suas singularidades atrai gente de todo o Brasil e do mundo, que estão em busca de diversão. A festa em Salvador é diversão na certa e pra todos, pois até mesmo quem não pode gastar dinheiro se diverte pelas ruas que oferecem milhares de atrações diferentes. A cada ano o carnaval de Salvador se renova e cria mais atrações, além de aumentar a segurança para os foliões.
O carnaval de Rua de Salvador é uma festa única e todos deveriam pelo menos uma vez viver essa experiência tão rica. Uma mistura de raças, culturas e crenças. Uma festa onde a alegria e a liberdade de brincar são requisitos básicos para quem quer participar. O carnaval baiano é, com certeza, um dos mais animados e calorosos do Brasil e do mundo. Com uma manifestação que resgata o ritmo e a herança cultural africana.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Trio Elétrico Armandinho, Dodô & Osmar
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