As tempestades de areia são comuns em regiões muito secas e que apresentam o solo desprovido de vegetação, como por exemplo, os desertos, a região norte da China e a região das Grandes Planícies nos EUA.
A intensidade dos ventos pode variar muito de acordo com a região, ocasionando desde o que podemos chamar de levantamento de poeira até tempestades de areia propriamente dita com ventos que podem passar dos 100 km/h.
Invariavelmente as tempestades ou levantamento de poeira interferem na visibilidade em maior ou menor grau. Quando a visibilidade se reduz para 1,5 km a 10 km diz-se que há formação de poeira, e quando esta é reduzida a menos de 1,5 km diz-se que há formação de poeira densa ou tempestade.
Quando a umidade do ar atinge um patamar muito baixo em regiões que já possuem clima seco e, por isso tem o solo coberto por uma camada arenosa, ocorre a suspensão de partículas do solo que podem ser transportadas a quilômetros de distância pelos ventos. Quando há apenas queda da umidade relativa do ar, mas existe estabilidade, a poeira tende a permanecer perto do solo.
Mas, quando existe grande instabilidade ocorre o levante da massa de poeira podendo ocorrer de duas formas: sem a presença de ventos horizontais significativos: assim, a poeira simplesmente sobe e espalha-se, formando uma camada parecida com névoa e que pode encobrir totalmente o sol; ou, podem ocorrer ventos fortes que carregam a poeira ocasionando as tempestades. Quando isso ocorre, a poeira, ou areia, forma uma espécie de muralha que vai avançando levada pelos ventos.
Depois que ocorre a tempestade ou levante de poeira, esta se deposita. Se ocorrer alguma forma de precipitação (neve, granizo ou chuva), as partículas de poeira podem ser carregadas por estas ocasionando uma precipitação lamacenta ou colorida pelas partículas que antes estavam suspensas. Mas, pode ocorrer também a precipitação da poeira devido, simplesmente, ao cessar do vento. Quando acontece desta forma, a poeira simplesmente cai depositando toneladas de poeira, ou areia.
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