Península de Yucatán é o nome dado a uma porção de terra no norte da América Central. Com uma área de aproximadamente 145 000 km², ela pertence ao México, e abriga os estados de Yucatán, Quintana Roo e Campeche. Yucatán serve também de limite entre o Golfo do México e o Mar do Caribe, e ainda demarca o limite territorial do México com seus vizinhos Guatemala e Belize.
A península de Yucatán consiste numa imensa placa de pedra calcária plana, com uma fina e superficial camada de solo que a recobre. Há poucos lagos e os rios são em sua maior parte, subterrâneos. O calcário poroso da zona criou cenotes que são a principal fonte de água para a área (cenote é um buraco profundo, uma dolina cheia de água, criada quando o telhado de uma caverna subterrânea desmorona). Isto dá origem a uma piscina natural que é preenchida pela chuva e água dos rios subterrâneos. A baixa altitude do Yucatán e o clima tropical contribuem para dias quentes e úmidos na maior parte do ano.
No período colonial espanhol, a região correspondia, desde o início do século XVI ao início do século XIX, a Capitania Geral de Yucatán. A região abriga sítios arqueológicos mundialmente famosos, como por exemplo, Chichen Itza, Uxmal, Coba e Tulum, além de cidades coloniais, com destaque para Mérida, a capital do estado de Yucatán, Valladolid, próxima a Chichen Itza, e ainda a cidade de San Francisco de Campeche, no estado de Campeche, declarada patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO.
A região é abundante ainda em parques e reservas naturais. É uma área considerada excelente para observação de pássaros, pois mais de 450 espécies de aves foram identificadas em Yucatán. Quanto aos parques e reservas, merecem citação o Parque Rio Celestun, onde há uma boa quantidade de flamingos, assim como muitas outras aves e animais, e que pode ser visitada a cerca de um dia de viagem de Mérida. Há ainda a Reserva da Biosfera Sian Ka'an, localizada ao sul de Tulum, plena de manguezais, lagoas, savanas, recifes de corais, florestas e com templos maias ainda pouco conhecidos.
Segundo especialistas, teria sido em Yucatán o local do impacto do asteróide que dizimou os dinossauros há mais de 65 milhões de anos. Na figura ao lado, filtros especiais foram usados para gerar imagem da Cratera Chicxulub.