domingo, 28 de dezembro de 2014

OS 14 LUGARES NATURALMENTE MAIS PERIGOSOS DO MUNDO

Ainda que você seja um aventureiro ao extremo, sugerimos que aprecie esses destinos apenas por vídeos ou fotos.
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Na Ilha de Izu, Japão, é preciso usar máscara para se proteger de gases tóxicos
Quem não gosta de uma boa adrenalina? Coração disparado, sangue correndo a milhão, pupilas dilatadas. Quando você está no topo da montanha-russa tudo o que pensa é “quero ir para casa”; mas quando sai do brinquedo tudo o que diz é “de novo, de novo”. Sim, que nem criança.
Mas, ei, há limites, e eu diria que os lugares listados aqui abaixo ultrapassaram em muito essa linha divisória. Se você achou que estava correndo perigo ao avistar os dentuços peixes Dourados ou uma sucuri adormecida enquanto descia boiando os tranquilos rios de Bonito, dê uma olhada nesses destinos e, após isso, nos diga se seu pensamento continua o mesmo.
14# O Jardim Venenoso de Alnwick, Inglaterra
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Esse talvez seja o lugar perigoso mais seguro da lista. Não por conta de seu grau de nocividade – que é altíssimo – mas pelo controle que há por ali, pois trata-se de um jardim controlado na propriedade da duquesa inglesa Jany Percy.
O Jardim Venenoso faz parte do complexo do The Alnwick Garden, um projeto ambicioso que custou mais de R$120 milhões. A parte perigosa, que é a que interessa, acolhe apenas plantas venenosas ou narcóticas: são mais de 100 espécies, sendo que algumas delas podem matar apenas pelo toque.
As mais perigosas ficam abrigadas em gaiolas. Entre elas estão as famosas cicuta (que serviu para matar Sócrates), beladona, maconha, ópio e alguns cogumelos mágicos. A visita é acompanhada por guias que contam histórias das plantas mortais e também oferecem dados científicos. Mas o alerta é sempre o mesmo: “Não as toque e nem mesmo as cheire.”
13# Depressão de Afar, Corno de África
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Localizado entre duas placas tectônicas (africana e arábica), esse é um dos lugares mais belos, peculiares e hostis do planeta. A primeira das peculiaridades é uma fissura curiosa entre as placas que se abre cada vez mais.
O que tem nas profundezas dessa fissura é outra peculiaridade: magma. O Triângulo de Afar (como também é conhecido) se localiza numa região vulcânica ativa. São nada menos do que 12 vulcões prontos a cuspir fogo.
Frequentemente se ouve o borbulhar das lavas por lá e vira e mexe é possível presenciar as labaredas serem lançadas ao ar a 400 graus Celsius. Os tremores de terra também divertem o local, já que é encontro de placas tectônicas, além de lagos de lava e águas borbulhantes.
12# Tsingy de Bemaraha National Park, Madagascar
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Na língua local, “tsingy”, em tradução livre (que, obviamente, não foi eu que fiz), significa “lugar onde não se anda descalço”. Eu acrescentaria: “… se você quiser manter seus pés inteiros”.
O parque é composto por uma formação rochosa de pedras de 100 metros de altura pontiagudas e extremamente cortantes que ganharam esse formato por conta das chuvas tropicais. Apesar de sua aparência inóspita, o lugar serve de abrigo para flora e fauna, representados por répteis, pássaros, alguns poucos mamíferos e 11 espécies diferentes de lêmures.
É a maior floresta rochosa do mundo. As pedras formam uma fortaleza natural contra a exploração humana, o que talvez explique a integridade do ambiente. Se você quiser conhecer o lugar, há visitações turísticas. Só não se atreva a escalar por lá: as cordas provavelmente não resistirão às pedras afiadas.
11# Vulcões de lama, Azerbaijão
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Vulcões de lama. Esqueça aquela imagem do magma de um vulcão escorrendo pelo rochedo e invadindo uma pequena vila, desintegrando em poucos segundos tudo o que encontra pela frente. A lama não é quente como o magma – pelo contrário, ela é fria, muito fria mesmo.
Por isso, os vulcões de lama não são considerados tão perigosos. Mas não pense que podemos dar mole para eles. Acontece que quando há erupção, a lama se eleva a centenas de metros no ar e a gravidade a faz voltar ao solo em peso pesado. Se isso cair em sua cabeça, bye bye, muchacho.
Essa atividade já matou alguns pastores e milhares de ovelhas no Azerbaijão, lugar que abriga cerca de um terço de todos os vulcões de lama do mundo. Segundo os relatos de um local, as chamas sobem a 300 metros de altura e podem ser vista a 15 quilômetros de distância.
10# Minas de Thetford, Canadá
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Essas são minas de asbesto (também conhecido por amianto), sais minerais usados em vários produtos comerciais, como, por exemplo, alguns tecidos. Esse material é composto por feixes de fibras que, quando separadas, produzem um pó que pode ser acidentalmente inalado ou mesmo engolido.
Quando isso acontece os efeitos podem ser mortais. Foi o que se verificou numa fábrica britânica em 1906, ano em foram registradas as primeiras mortes por conta da inalação de asbesto. A partir de então o produto passou a ser proibido em diversos lugares do mundo.
No Canadá existem minas de asbesto e, se você quiser arriscar, pode visitá-las durante os meses de verão, quando ficam abertas para turismo. Ótima ideia, não?
9# Ilhas de Izu, Japão
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As Ilhas de Izu formam um grupo de mais de 12 ilhas vulcânicas – 9 das quais habitadas – que dão origem a duas cidades e 6 vilarejos no sul de Tóquio. A localização do lugar não é das mais vantajosas para quem procura paz, uma vez que está na junção de três placas tectônicas, o que provoca um potencial de atividade vulcânica bem alto.
Em 1953 uma erupção matou 53 pessoas e em 2000 o povo que morava por lá teve que evacuar a área por conta dessa atividade. Mas cinco anos depois a população pôde voltar. Só que hoje eles precisam carregar uma máscara para se protegerem da alta emissão de gases tóxicos (entre eles o enxofre, que tem um cheiro nada agradável) que aumenta subitamente vez ou outra.
8# Lago Fervente, Ilha de Dominica
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Se você gosta de termas, adoraria tomar um banho nesse lago se suas águas não tivessem ultrapassado o limite de temperatura por pouco: 90 graus Celsius é a temperatura medida na margem. As águas estão sempre fervendo, nunca param.
Além disso, as pedras que limitam o lago são bem escorregadias por conta do clima ambiental, então fica a dica de apreciá-lo apenas por fotos. Mas se você gosta de aventuras, aqui vai o endereço: Boiling Lake (Lago Fervente), República de Dominica.
7# Cratera de Darvaz, Turcomenistão
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Essa estrutura geológica de 70 metros de diâmetro vai fazer você considerar a veracidade do conceito católico de inferno. Não é à toa que ela é conhecida como “A Porta do Inferno”.
Em 1971 alguns cientistas da então União Soviética exploraram o local pensando que iriam encontrar uma fonte de petróleo. Mas durante a perfuração o solo cedeu, revelando uma grande cratera que exalava gases tóxicos. Esses gases se espalharam pelas redondezas e acabaram sendo motivo de algumas mortes nas aldeias próximas.
Então os pesquisadores precisavam dar um jeito de acabar com os gases tóxicos. A solução? Queimá-los, afinal, segundo suas contas, alguns dias depois o fogo cessaria. Mas havia algo de errado nos cálculos, pois as chamas na cratera ardem até hoje, 43 anos depois.
6# Caverna dos cristais, México
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Quem não gostaria de ver pessoalmente cristais que chegam a ter 11 metros de altura, 4 metros de diâmetro e pesar 55 toneladas? Eu, porque sei que para isso seria preciso enfrentar uma temperatura em torno de 50º graus Celsius e uma umidade do ar que varia de 90 a 100%.
Isso mesmo. Esses cristais ficam localizados numa caverna de 30 x 10 metros em Chihuahua, no México, e é um dos maiores depósitos de zinco, prata e chumbo do mundo. Uma pessoa normal e sem equipamentos pode sobreviver por cerca de 10 minutos dentro da caverna – não mais que isso.
Os cientistas que exploram o local ficam por até 40 minutos, pois levam equipamentos e são treinados para essas operações. Uma passagem para a Caverna dos Cristais é um bom presente de aniversário para a sogra.
5# Lago Karachai, Rússia
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Entre os anos 30 e 40 foi construída a usina de Chelyabinsk, no sul dos Montes Urais, na Rússia, e o rio Techa serviu como local de despejo dos resíduos radioativos das atividades que aconteciam por lá.
Acontece que o Techa fornecia água para dezenas de cidades próximas e as partículas radioativas acabaram contaminado muitas pessoas. Como as barragens do rio e a evacuação dos moradores não solucionou o problema, o jeito foi arranjar outro lugar para despejar os resíduos: o lago Karachai.
Os caras pensaram que, como o lago não faz ligação com nenhum rio, os resíduos permaneciam por ali. Mas em 1967 houve uma seca no lugar e, com a evaporação da água, as partículas radioativas se espalharam pelo ar numa área de mais de 2 mil quilômetros quadrados, contaminando meio milhão de pessoas.
Hoje a radiação do local ainda é muito alta e pode matar um ser humano em menos de uma hora, segundo informações que encontrei na pesquisa.
4# Lago Nyos, Camarões
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“Fiquei rodeada de gente morta, alguns dentro de casa, outros fora e outros atrás das casas. Os animais, vacas, cachorros, por toda parte jaziam no solo, me deixando confusa. Na minha família éramos 56, mas morreram 53.”
Esse é o relato à BBC de Monica Lom Ngong, moradora dos arredores do Lago Nyos, no Camarões, em 1986. Nesse ano houve uma tragédia que matou cerca de 1800 pessoas que moravam nas aldeias dos arredores do Monte Oku. O Lago Nyos fica localizado no flanco de um vulcão inativo e é muito profundo. Essas características fazem com que suas águas sejam ricas em dióxido de carbono, gás asfixiador para o ser vivo.
Quando há uma liberação em grande quantidade desse gás, o ambiente fica extremamente tóxico para pessoas e animais. Foi o que aconteceu em 86. Existem outros lagos com características semelhantes na África, então estude bem seu destino quando quiser dar uma passeada naquele continente.
3# Prypiat, Ucrânia
Chernobyl: A Bleak Landscape, 25 years later
O acidente ocorrido em abril de 86 na usina nuclear de Chernobyl dispensa apresentações. O maior desastre nuclear da história obrigou 200 mil pessoas a evacuarem as regiões mais afetadas pelas nuvens radioativas e até hoje há muitos sofrendo com as consequências do acidente.
A radiação liberada pela explosão do reator foi tão grande que diversas fotos retiradas no local registraram inúmeras partículas misteriosas e suspeitas vagueando pelo ar. Hoje, 28 anos após o ocorrido, há pessoas habitando algumas áreas de exclusão (zonas altamente contaminadas pelo acidente) apesar de não ser o recomendado pelas autoridades.
Mas permanecer por ali continua sendo uma péssima ideia – e ainda será por muitos anos.
2# Ilha da Queimada Grande, Brasil
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Essa ilha, localizada a 35 quilômetros do litoral de São Paulo, não tem gases, não tem radioatividade, não tem lavas e nem lama. O que tem por lá? Serpentes venenosas. “Ah, no quintal da minha casa também tem!”, você pode argumentar.
Ah é, cinco por metro quadrado? A espécie que vive por lá é a Jararaca-ilhoa. Por muito tempo elas se alimentaram somente de aves (hoje as espécies mais jovens comem também anfíbios e lagartos), o que as fizeram ter uma habilidade incrível em cima das árvores e a desenvolverem um veneno que mata imediatamente para que a ave caia perto de onde foi atingida.
Sem praia, repleta de rochedos cobertos por limo e árvores de grande porte, seu desembarque é muito dificultoso, ainda mais com a recepção calorosa das simpáticas cobras. Essa realidade fez com que o lugar passasse a ser proibido para seres humanos não autorizados.
Hoje somente quem desembarca por lá são os pesquisadores interessados no evidente fenômeno da evolução da espécie. Que não é o meu caso.
1# Bolton Strid, Inglaterra
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Você deve estar pensando que estamos de brincandeira. Esse corregozinho medíocre seria o lugar mais perigoso do planeta? Para prender sua atenção, vamos direto à estatística que circula mundo afora: 100% das pessoas que se atreveram a tomar um banho no Bolton Strid se perderam para sempre em suas águas.
Se quiser, podemos ser mais claros – morreram. Todos. Eu sei, é incrível. Acontece que esse agradável rio, apesar de não ter mais do que poucos metros de largura, tem uma profundidade imensamente desconhecida e uma correnteza fortíssima. Dizem que abaixo da superfície há um mundo cavernoso gigantesco e misterioso.
Na verdade, o Bolton Strid é uma continuação do Wharfe River, localizado em Yorkshire, e recebe a enorme quantidade de água vinda do grande rio. Se a superfície aparentemente calma não nos deixa perceber onde toda essa água é armazenada, o imenso mundo subaquático nos faz imaginar.
E, sabendo da estatística dos 100%, estamos satisfeitos apenas imaginando, certo?

Ilha proibida no Brasil possui a serpente mais venenosa do mundo

Ilha da Queimada Grande, em São Paulo, é proibida para visitação por ser o lar da serpente mais venenosa do mundo.
Uma ilha na costa de São Paulo abriga a víbora ouro lancehead. A cobra é conhecida como a mais mortal do mundo, por seu veneno potente o suficiente para matar várias pessoas e derreter a carne humana.
O acesso à Ilha da Queimada Grande é proibido pelo governo brasileiro. O local tem mais de 4.000 cobras em uma área de 430.000 metros quadrados.
A ilha é considerada tão perigosa que visitá-la tornou-se proibido, embora antes muitas pessoas tenham se aventurado por lá. Apenas cientistas com permissão podem ir ao local.
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Ilha da Queimada Grande, em São Paulo, é proibida para visitação por ser o lar da serpente mais venenosa do mundo.
O local é o único lugar na Terra onde a serpente Bothrops insularis, também conhecida como a víbora ouro lancehead, vive.
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A razão pela qual a víbora se tornou tão mortal é um mistério. Afinal, elas não são muito diferentes de seus irmãos no continente, de acordo com cientistas.
Fonte: Daily Mail

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO - VOLEI NO COLÉGIO ESTADUAL DONA GUIOMAR BARRETO MEIRA

História do Voleibol


O vôlei foi criado em 1895, pelo americano William G. Morgan, então diretor de educação física da Associação Cristã de Moços (ACM) na cidade de Holyoke, em Massachusetts, nos Estados Unidos. O primeiro nome deste esporte que viria se tornar um dos maiores do mundo foi mintonette.





Naquela época, o esporte da moda era o basquetebol, criado apenas quatro anos antes, mas que tivera um rápida difusão. Era, no entanto, um jogo muito cansativo para pessoas de idade. Por sugestão do pastor Lawrence Rinder, Morgan idealizou um jogo menos fatigante para os associados mais velhos da ACM e colocou uma rede semelhante à de tênis, a uma altura de 1,98 metros, sobre a qual uma câmara de bola de basquete era batida, surgindo assim o jogo de vôlei.

A primeira bola usada era muito pesada e, por isso, Morgan solicitou à firma A.G. Spalding & Brothers a fabricação de uma bola para o referido esporte. No início, o mintonette ficou restrito à cidade de Holyoke e ao ginásio onde Morgan era diretor. Um ano mais tarde, numa conferência no Springfield's College, entre diretores de educação física dos EUA, duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstração e assim o jogo começou a se difundir por Springfield e outras cidades de Massachussetts e Nova Inglaterra.

Em Springfield, o Dr. A.T. Halstead sugeriu que o seu nome fosse trocado para volley ball, tendo em vista que a idéia básica do jogo era jogar a bola de um lado para outro, por sobre a rede, com as mãos.

Em 1896, foi publicado o primeiro artigo sobre o volley ball, escrito por J.Y. Cameron na edição do "Physical Education" na cidade de Búfalo, Nova Iorque. Este artigo trazia um pequeno resumo sobre o jogo e de suas regras de maneira geral. No ano seguinte, estas regras foram incluídas oficialmente no primeiro handbook oficial da Liga Atlética da Associação Cristã de Moços da América do Norte.


A primeira quadra de Voleibol tinha as seguintes medidas: 15,24m de comprimento por 7,62m de largura. A rede tinha a largura de 0,61m. O comprimento era de 8,235m, sendo a altura de 1,98m (do chão ao bordo superior). A bola era feita de uma câmara de borracha coberta de couro ou lona de cor clara e tinha por circunferência de 63,7 a 68,6 cm e seu peso era de 252 a 336g.

O volley ball foi rapidamente ganhando novos adeptos, crescendo vertiginosamente no cenário mundial ao decorrer dos anos. Em 1900, o esporte chegou ao Canadá (primeiro país fora dos Estados Unidos), sendo posteriormente desenvolvido em outros países, como na China, Japão (1908), Filipinas (1910), México entre outros países europeus, asiáticos, africanos e sul americanos.

Na América do Sul, o primeiro país a conhecer o volley ball foi o Peru, em 1910, através de uma missão governamental que tinha a finalidade de organizar a educação primária do país.

O primeiro campeonato sul-americano foi patrocinado pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD), com o apoio da Federação Carioca de Volley Ball e aconteceu no ginásio do Fluminense, no Rio, entre 12 e 22 de setembro de 1951, sendo campeão o Brasil, no masculino e no feminino.

A Federação Internacional de Volley Ball (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947, em Paris, sendo seu primeiro presidente o francês Paul Libaud e tendo como fundadores os seguintes países: Brasil, Egito, França, Holanda, Hungria, Itália, Polônia, Portugal, Romênia, Tchecoslováquia, Iugoslávia, Estados Unidos e Uruguai.


O primeiro campeonato mundial foi disputado em Praga, na Tchecoslováquia, em 1949, vencido pela Rússia.

Em setembro de 1962, no Congresso de Sofia, o volley ball foi admitido como esporte olímpico e a sua primeira disputa foi na Olimpíada de Tóquio, em 1964, com a presença de 10 países no masculino - Japão, Romênia, Rússia, Tchecoslováquia, Bulgária, Hungria, Holanda, Estados Unidos, Coréia do Sul e Brasil. O primeiro campeão olímpico de volley ball masculino foi a Rússia; a Tchecoslováquia foi a vice e a medalha de bronze ficou com o Japão.

No feminino, o campeão foi o Japão, ficando a Rússia em segundo e a Polônia em terceiro.

O criador do volley ball, Willian Morgan, conhecido pelo apelido de "armário", devido ao seu porte físico, morreu em 27 de dezembro de 1942, aos 72 anos de idade.



MAIS EDUCAÇÃO - FUTSAL NO COLÉGIO ESTADUAL DONA GUIOMAR BARRETO MEIRA

História do Futsal

Primórdios do Futsal

O futebol de salão tem duas versões sobre o seu surgimento, e, tal como em outras modalidades desportivas, há divergências quanto a sua invenção. Há uma versão que o futebol de salão começou a ser jogado por volta de 1940 por frequentadores da Associação Cristã de Moços, em São Paulo (SP), pois havia uma grande dificuldade em encontrar campos de futebol livres para poderem jogar e então começaram a jogar suas “peladas” nas quadras de basquete e hóquei.
No início, jogavam-se com cinco, seis ou sete jogadores em cada equipe, mas logo definiram o número de cinco jogadores para cada equipe. As bolas usadas eram de serragem, crina vegetal, ou de cortiça granulada, mas apresentavam o problema de saltarem muito e freqüentemente saiam da quadra de jogo, então tiveram seu tamanho diminuído e seu peso aumentado, por este fato o futebol de salão foi chamado de “Esporte da bola pesada“.
Há também a versão, tida como a mais provável, de que o futebol de salão foi inventado em 1934 na Associação Cristã de Moços de Montevidéu, Uruguai, pelo professor Juan Carlos Ceriani, que chamou este novo esporte de “Indoor-foot-ball“.

Primeiras entidades oficiais

Habib Maphuz é um dos nomes que mais se destaca nos primórdios do futebol de salão. Maphuz era professor da ACM de São Paulo e no início dos anos cinquenta participou da elaboração das normas para a prática de várias modalidades esportivas, sendo uma delas o futebol jogado em quadras, tudo isto no âmbito interno da ACM paulista, este mesmo salonista fundou a primeira liga de futebol de salão, a Liga de Futebol de Salão da Associação Cristã de Moços. Mais tarde o professor se tornou o primeiro presidente da Federação Paulista de Futebol de Salão.
Em 28 de Julho de 1954 foi fundada a Federação Metropolitana de Futebol de Salão, atual Federação de Futebol de Salão do Estado do Rio de Janeiro, a primeira federação estadual do Brasil, sendo Ammy de Moraes seu primeiro presidente. Neste mesmo ano foi fundada a Federação Mineira de Futebol de Salão. Em 1955 foi fundada a Federação Paulista de Futebol de Salão. O que se viu a partir de então foi o desencadeamento da origem de federações estaduais por todo o Brasil. Em 1956 as Federações cearense, paranaense, gaúcha e baiana. Em 1957 a catarinense e a norte-rio-grandense, em 1959a sergipana. Na década de 60 foram fundadas as Federações de Pernambuco, do Distrito Federal, da Paraíba, enquanto na década de 70 tiveram origem as federações acreana, a do Mato Grosso do Sul, a goiana, a piauiense, a mato-grossense, e a maranhense. Nos anos 80 foram fundadas as federações amazonense, a de Rondônia, a do Pará, a Alagoana, a do Espírito Santo e a Amapaense. E, finalmente, na década de 90 vieram as mais novas: Roraimense e a Tocantinense.

Primeiras regras

As primeiras regras publicadas foram editadas em 1956. As normas foram feitas por Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes, em São Paulo. Juan Carlos Ceriani e Habib Maphuz professores da ACM são considerados os pais do futebol de salão. Este esporte, relativamente novo, é sem nenhuma contestação a segunda modalidade esportiva mais popular no Brasil, somente atrás do futebol, e atualmente o esporte em maior crescimento em todo mundo.




O futebol de salão brasileiro tinha no seu inicio, em meados dos anos cinqüenta, várias regras. Foi então que em 5 de fevereiro de 1957 o então presidente da Confederação Brasileira de Desportos, CBD, Sylvio Pacheco criou o Conselho Técnico de Assessores de Futebol de Salão para conciliar divergências e dirigir os destinos do futebol de salão no Brasil.
Foram eleitos para este conselho com mandato de três anos: Ammy de Moraes (Guanabara), Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandez (São Paulo), Roberto José Horta Mourão (Minas Gerais), Roberval Pereira da Silva (Estado do Rio), Utulante Vitola (Paraná).

Futsal no Brasil

Neste mesmo ano de 1957, em Minas Gerais, houve uma tentativa de fundar-se a Confederação Brasileira de Futebol de Salão, a ata foi encaminhada ao Conselho Nacional de Desportos, mas o CND não acatou tal ata que foi registrada dia 30 de setembro de 1957 com o nº 2.551. Esta situação como conselho subordinado a CBD perdurou até 1979. Em 15 de junho de 1979 foi realizada a Assembléia Geral que fundou a Confederação Brasileira de Futebol de Salão, tendo sido eleito, para o período 1980/1983, como presidente, Aécio de Borba Vasconcelos.

Desenvolvimento do futsal pelo mundo

Em 14 de setembro de 1969, em Assunção, Paraguai, com a presença de João Havelange presidente da CBD, Luiz Maria Zubizarreta, presidente da Federação Paraguaia de Futebol, e Carlos Bustamante Arzúa, presidente Associação Uruguaia de Futebol, foi fundada a Confederação Sul-Americana de Futebol de Salão – CSAFS, também representou o Brasil nesta reunião Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes.
Em 25 de Julho de 1971, em São Paulo numa iniciativa da CBD e da CSAFS, com a presença de representantes do Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai foi fundada a Federação Internacional de Futebol de Salão – Fifusa, o seu primeiro presidente do conselho executivo foi João Havelange, que comandou de 1971 a 1975, mas devido seus compromissos com o futebol, tanto da CBD, como na Fifa, quem realmente dirigiu a Fifusa neste período foi seu secretário geral Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes.
Em 1975, Waldir Nogueira Cardoso assumiu a presidência da Fifusa. A partir de 1980 Januário D’Alécio iniciou sua gestão realizando o 1º Pan Americano de Futebol de Salão no México, com a participação de Brasil, México, Paraguai, Uruguai, Argentina, Bolívia e Estados Unidos, competição vencida pelo Brasil.
Em 1982, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, a Fifusa organizou o 1º Campeonato Mundial de Futebol de Salão, com a participação de Brasil, Argentina, Costa Rica, Tchecoslováquia, Uruguai, Colômbia, Paraguai, Itália, México, Holanda e Japão. O Brasil venceu a final do Paraguai por 1 a 0 com gol de Jackson, foram campeões neste mundial Pança, Barata, Beto, Walmir, Paulo César, Paulinho Rosas, Leonel, Branquinho, Cacá, Paulo Bonfim, Jackson, Jorginho, Douglas, Carlos Alberto, Miral, treinados por César Vieira. O primeiro mundial foi um marco, a partir de então o futebol de salão começou a despertar o interesse da Fifa, que começou a criar muitas dificuldades para todas as competições patrocinadas pela Fifusa, e ameaçava nos jornais da época em redigir novas regras para o “futebol de cinco” e noticiava que iria patrocinar um mundial.
Em 1985 realizou-se, na Espanha, o 2º Campeonato Mundial de Futebol de Salão organizado pela Fifusa. Novamente o Brasil venceu, e, em 1988 foi realizado, na Austrália, o 3º Mundial, com a vitória do Paraguai. Em setembro de 1988, Álvaro Melo Filho, na qualidade de Presidente da CBFS, face as dificuldades da Fifusa e projetando um futuro melhor para o futebol de salão, aceitou convite para encontro no Rio de Janeiro, arquitetado pelo dirigente do Bradesco Ararino Sallum, iniciando negociações com o então Presidente da Fifa, João Havelange, e seu secretário geral, Joseph Blatter, que veio ao Brasil especialmente para tratar de futsal, visando a que a Fifa encampasse a Fifusa e passasse a comandar, internacionalmente, o esporte.



Em janeiro de 1989, Álvaro Melo Filho autorizou a equipe do Bradesco a representar o Brasil, na Holanda, na 1º Copa do Mundo de Futsal da Fifa, obtendo o título de campeão mundial. É interessante assinalar que o Brasil, que havia perdido o último mundial da Fifusa, realizado em novembro de 1988, recuperou o título no primeiro mundial da Fifa, disputado em janeiro de 89, ou seja, menos de dois meses depois. Logo após este mundial Álvaro Melo Filho, contando com a anuência e presença de Januário D’Alécio (Presidente da Fifusa), participou de várias reuniões na Fifa, ao longo do ano de 1989, onde sempre teve presença e atuação destacada, dentre outros, do secretario geral da Fifa, à época, Joseph Blatter, tendo as negociações, ao final, acordado a fusão Fifa/Fifusa, quando então foi constituída, na Fifa, com previsão estatutária, a Comissão de Futsal.
Em 02 de maio de 1990 o Brasil oficial e legalmente desligou-se da Fifusa em carta do presidente da CBFS Aécio de Borba Vasconcelos àquela entidade, com o aval das 26 Federações filiadas a CBFS, e, desde então, passou a adotar as novas regras de jogo emanadas da Fifa, tendo sempre como objetivos principais espraiar e desenvolver o Futsal (desporto de criação nacional) no mundo e levar a modalidade a integrar o programa dos Jogos Olímpicos, sonho de todos os salonistas.
A partir de 1992 as Copas do Mundo de Futsal da Fifa passaram a ser realizadas de quatro em quatro anos, seguindo o mesmo modelo adotado para o futebol. O domínio brasileiro na modalidade é latente. Os brasileiros, além do título conquistado em 1989, na Holanda, venceram também as edições de1992 (Hong Kong – China), 1996 (Espanha) e 2008 (Brasil). Enquanto os espanhóis, maiores adversários brasileiros, levantaram a taça em 2000(Guatemala) e 2004 (Taipei-China).

Galeria de campeões do Mundo

AnoCampeãoLocalEntidade
1982BrasilBrasilFifusa
1985BrasilEspanhaFifusa
1988ParaguaiAustráliaFifusa
1989BrasilHolandaFifa
1992BrasilHong Kong (China)Fifa
1996BrasilEspanhaFifa
2000EspanhaGuatemalaFifa
2004EspanhaTaipei (China)Fifa
2008BrasilBrasilFifa

Futsal Feminino

O futsal feminino ganha espaço cada vez maior no Brasil e no mundo. Em terras brasileiras a modalidade entre as mulheres, além de ter campeonatos semelhantes ao masculino na Taça Brasil e no Campeonato Brasileiro de Seleções, desde 2005 é realizada, todos os anos, a Liga Futsal Feminina.
A cada temporada o que se vê é o crescimento do número de participantes nos campeonatos, o que eleva a qualidade técnica e o interesse do torcedor. Aos poucos está havendo crescimento do investimento no futsal feminino. O desenvolvimento da categoria entre as mulheres é uma aposta em todo mundo, tanto que a Seleção Brasileira de Futsal feminina já é destaque internacional. A equipe brasileira é bicampeã sul-americana, nas edições realizadas aqui no Brasil, em 2005, e no Equador, em 2007.
As jogadoras, assim como os homens, também ganharam o mundo. Nos campeonatos dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia existem atletas do País atuando.




quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DO COLÉGIO ESTADUAL DONA GUIOMAR BARRETO MEIRA


Nas últimas décadas temos assistido a educação como caminho certo para o desenvolvimento do país, e dentro dela a formação de professores como sendo fator relevante para a preparação de cidadãos conscientes. Muitos estudos vêem sendo realizados sobre o desenvolvimento do profissional professor, trabalhos como este fazem com que os professores reflitam sobre prática diária.
Nessa perspectiva, a formação continuada possibilita ao docente a aquisição de conhecimentos específicos da profissão, se tornando assim seres mais capacitados a atender as exigências impostas pela sociedade, exigências estas que se modificam com o passar dos tempos, tendo então o educador que estar constantemente atualizado. Pois, conforme, Sousa (2008, p.42):

Ser professor, hoje, significa não somente ensinar determinados conteúdos, mas sobretudo um ser educador comprometido com as transformações da sociedade, oportunizando aos alunos o exercício dos direitos básicos à cidadania.

O desenvolvimento do profissional professor das séries iniciais.
     Sabemos que o profissional professor das séries iniciais se forma através de um processo dinâmico de interações e experiências, na qual os saberes são construídos, seja para resolver problemas na sua prática pedagógica seja para organizá-la. Na construção destes saberes o professor aprende a profissão de educador. A esse respeito afirma Sousa (2008, p. 66) [...] ser docente um profissional implica, portanto dominar uma série de saberes, capacidades e habilidades especializadas que o fazem competente no exercício da docência.


      Desse modo, a prática desenvolvida pelo professor pode ser caracterizada como função social, sendo o educador principal agente do processo educacional; a idéia que todos podem exercer a profissão docente apresenta- se então de maneira equivocada, já que tal profissão apresenta- se de forma complexa e envolve grandes responsabilidades, pois o profissional da educaçãé o sujeito responsável por formar todos os outros profissionais, o que implica uma constante ressignificação da prática por ele desenvolvida.


      A formação profissional é uma das principais estratégias para a conquista de uma educação de qualidade, sendo a formação inicial insuficiente para atender as exigências impostas pela sociedade atual e não o único espaço onde os docentes aprendem sobre a profissão. A formação continuada emerge então como uma necessidade da profissionalização.



      O processo de formação do professor engloba a interação entre o conhecimento teórico e prático, fazendo-o desenvolver habilidades para saber lidar com as diferentes situações que surgem na atuação da prática docente.
      As dimensões pessoal, profissional e organizacional devem ser consideradas aspectos necessários a formação de profissionais da educação, já que os saberes docentes provêm de várias e diversificadas fontes, o que requer uma atitude de compromisso do professor, no sentido de considerar um conjunto de decisões que são chamados a tomar no seu dia-a-dia, no interior da sala de aula e no contexto da organização escolar.
Assim, a formação continuada apresenta-se como fator relevante para uma atuação repleta de significação, possibilitando ao educador maior aprofundamento dos conhecimentos profissionais, adequando sua formação as exigências do ato de ensinar, levando-os a reestruturar e aprofundar conhecimentos adquiridos na formação inicial. O professor que participa de atividades de formação continuada pode refletir sobre suas práticas e trabalho diário.
Além disso, o processo de formação contínua de professores lhes possibilita ter consciência das delimitações da ação pedagógica bem como a busca de autonomia. A formação continuada apresenta- se então como um processo inacabado próprio da formação de um profissional às exigências do exercício de sua profissão.
Assim sendo, o educador que dominar uma série de saberes, capacidades e habilidades que o fizerem competente no exercício da docência pode ser considerado um profissional. Nesse sentido, afirma Sacristón (1995, p. 63) Entendemos por profissionalização a afirmação do que é específico na ação docente, isto é, o conjunto de comportamentos, conhecimentos, destrezas, atitudes e valores que constituem a especificidade de ser professor.
Para uma melhor compreensão do processo histórico da profissionalização docente, Nóvoa (1995) propõe um modelo de análise dividido em 4 (quatro) etapas; a primeira etapa esta inserida no contexto do século XVIII, onde ocorre o enquadramento do professor como corpo profissional, a educação deixava então de ser campo exclusivo de atuação dos religiosos, como os jesuítas nos séculos XVII e início do XVIII; a segunda etapa engloba o final do século XVIII, onde já não era permitido ensinar sem a autorização do Estado, o professor passa então a ter direito exclusivo de intervenção na àrea da educação; a terceira etapa apresenta- se como sendo decisiva para o processo de profissionalização, pois nesta época surgem as escolas normais, representando uma vitória para o professorado; já a quarta e última etapa corresponde a tomada de consciência dos interesses dos docentes como grupo profissional, ocorrendo então a adesão desse grupo às associações profissionais.
Observa-se então que a afirmação profissional dos professores como um percurso repleto de lutas e conflitos, na qual o campo educativo vai gradualmente deixando de ser ocupado por diversos agentes (igreja, estado, dentre outros) e passa a ser responsabilidade principal do educador, como pode ser observado na atualidade; o que lhes atribuem um papel de maior importância ainda, merecendo então constante ressignificação de suas práticas a serem desenvolvidas.



A profissionalidade docente engloba então comportamento, conhecimentos, atitudes e valores do educador que são próprios da profissão de professor, para o professor ser considerado profissional ele precisa dominar uma série de saberes, capacidades e habilidades que o tornam competente no exercício da docência. Portanto promover a profissionalização docente nãé fácil, visto que envolve muitas pessoas com perfis e interesses diferentes; o governo, por exemplo, é a favor da profissionalização objetivando uma elevação no índice de aprendizado dos alunos, já os educadores buscam através da profissionalização satisfação pessoais; promover a profissionalização do educador tem ainda fortes implicações financeiras, pois é preciso constantes investimentos para a promoção de uma contínua aprendizagem.
A profissão docente realiza-se em ações práticas e exige fundamentação teórica; para a construção desta profissãé essencial a existência de um tripé da profissionalização, ou seja precisa haver uma formação inicial sólida, formação continuada de acordo com as exigências da sociedade e uma carreira que atenta as expectativas do profissional, fazendo sentir-se realizado.
Hoje tornar-se professor, dá-se num processo dinâmico de construções de significados referentes àeducação, ao ensino e à aprendizagem, destacando-se, neste processo, a importância da formação inicial e continuada, articulada com a realidade sócio-educacional, fazendo com que o educador domine uma série de saberes, capacidades e habilidades que o tornam competente no exercício da docência, podendo então ser considerado profissional da educação. 

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